CURIOSIDADES SOBRE ARARAS E TUCANOS

“Curiosidades”
                       
            Com o tema “Curiosidades”, ficou responsável o grupo do 1º ano do EM, Juliana, Kalene, Kesia, Guilherme e Julio Cesar.

Curiosidades
            As araras têm hábito solitário. É comum encontrar apenas casais.
            Algumas espécies estão em extinção.
            As araras não falam como os papagaios, mas conseguem aprender algumas palavras.
            Antigamente, ter uma arara indicava grande riqueza.
            Todas as araras têm bico forte, língua carnosa e cauda longa, em forma de espada.
            Elas usam o bico para escavar o tronco das árvores e comer larvas de insetos.
            No total, existem 18 espécies de araras. A arara azul é apenas uma delas.

Curiosidade Floresta Amazônica: Araras

            As araras estão entre os pássaros mais belos da fauna brasileira. São aves grandes e possuem e um bico curvo resistente usado para quebrar frutos e sementes. A palavra arara denomina várias aves da família dos psitacídeos, pertencentes aos gêneros Anodorhynchus, Cyanopsitta e Ara. Suas penas têm colorido forte como o vermelho, azul e amarelo, sendo muito usadas na confecção de cocares entre as tribos indígenas. Ao todo, existem 18 espécies, distribuídas por toda a América tropical. A mais frequente no Brasil é a arara-azul ou araraúna (Anodorhynchus hyacinthinus), de corpo azul e detalhes amarelos no peito. As araras vivem em casais nas copas das árvores mais frondosas e fazem seus ninhos em ocos de árvores. Além de tudo são muito barulhentas e adoram uma algazarra.

Bico do tucano regula temperatura da ave, diz estudo
A imagem tirada com uma câmera infravermelha exibe as áreas
quentes com cores brilhantes e as áreas frias com cores escuras

            O grande bico do tucano tem outras funções além de propiciar faro acurado: ele ajuda a ave a dispersar calor quando seu corpo se aquece demais, de acordo com um novo estudo. A descoberta também pode oferecer pistas sobre como alguns dinossauros podem ter empregado um mecanismo semelhante.
            Já há mais de um século os biólogos estão curiosos quanto ao motivo para que os tucanos tenham bicos tão grandes e tão coloridos. Charles Darwin teorizou que isso servia para que atraíssem parceiros de acasalamento. Outros estudiosos propuseram a idéia de que os bicos serviam para descascar frutas, como arma em disputa por território ou como advertência visual a predadores.
Glenn Tattersall, da Universidade Brock, no Canadá, e sua equipe começaram a imaginar se o propósito do bico não poderia ser completamente diferente.
            Como qualquer animal de sangue quente, o tucano precisa liberar o calor excedente de seu corpo - os humanos o fazem, em parte pelo suor, e os cachorros arfam para o mesmo propósito.
            Os pesquisadores determinaram que o "grande apêndice desprovido de isolamento", com sua extensa rede de vasos sanguíneos próximos à superfície, "poderia ser uma importante ferramenta para ajudar os tucanos a se refrigerar", disse Tattersall.
            Para determinar se a hipótese procedia, a equipe passou a fotografar regularmente tucanos cativos, com uma câmera infravermelha que exibe as áreas quentes de uma superfície com cores brilhantes e as áreas frias com cores escuras. Em condições quentes, os bicos dos tucanos pareciam brilhar com o calor irradiado, quando o sangue quente os percorria. Em temperaturas mais frias, os bicos escureciam - o fluxo de sangue para eles havia efetivamente parado.
            Não se sabe ao certo se muitas outras espécies de pássaros utilizam seus bicos como mecanismo de dispersão de calor, diz Denis Andrade, da Universidade Estadual de São Paulo, no Brasil, co-autor do estudo. Os patos e gansos "parecem capazes de fazer a mesma coisa, ainda que não na mesma extensão que os tucanos", ele afirmou.

TUCANO TOCO E SUAS RELAÇÕES COM AS ARARAS.
            Ao mesmo tempo em que o tucano-toco é responsável pela predação dos ovos das araras-azuis, ele dispersa as sementes do manduvi, uma das poucas árvores que abrigam ninhos de araras no Pantanal (foto: Ellen Wang).
            Agência FAPESP – Uma inédita relação entre o tucano-toco (Ramphastos toco) e a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) no Pantanal Mato-Grossense acaba de ser descrita: o equilíbrio entre os dois animais pode ser a chave para a conservação da arara-azul, espécie fortemente ameaçada de extinção no país.
            A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro (SP), e publicada na revista inglesa Biológica Conservation.
            Com o objetivo de desvendar parte da ecologia da arara-azul, o trabalho teve como base observações de aves que se alimentam dos frutos do manduvi (Sterculia apetala), árvore que, também ameaçada de extinção na região, é uma das poucas a abrigar ninhos de araras. 
            A interação observada é inusitada: apesar de diversos pássaros comerem os frutos do manduvi, o único que consegue abri-lo e engolir a semente é o tucano-toco que, além de ser o principal responsável pela dispersão das sementes do manduvi é, por outro lado, o grande predador dos ninhos e dos ovos de araras-azuis. “O tucano dispersa quase 85% das sementes produzidas pelo manduvi.            
            Observamos 14 espécies de aves comendo manduvi, mas apenas o tucano-toco e o araçari engolem as sementes e as dispersam. Sem o tucano-toco, a regeneração do manduvi seria afetada. Sem o manduvi, a arara-azul não tem onde fazer ninhos, uma vez que 90% deles são feitos nessa espécie de árvore”, explicou o coordenador do estudo, Mauro Galetti, professor do Departamento de             Ecologia do IB de Rio Claro, à Agência FAPESP. “Isso que dizer que a arara-azul depende indiretamente dos serviços de dispersão do tucano. Porém, descobrimos que 53% dos ovos das araras azuis são predados por tucanos. “Ou seja, a relação é indiretamente benéfica em um ponto mas afeta a população das araras no outro”, disse. Segundo ele, essa relação entre o tucano (predador-dispersor) e a arara-azul (presa) não havia sido apontada na literatura científica. “Praticamente nada se conhece sobre interações animais-plantas no Pantanal, ecossistema que merece mais atenção da comunidade científica e dos órgãos de
“fomento de todo o país e de toda população local”, afirmou.

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