ARARA AZUL DE LEAR

“Arara azul de lear”

            Pesquisa realizada pelos alunos do 9º ano, Laryssa Vitória, Karol, Leandro, Thaila e Marcello, foi sobre a Anodorhynchus leari (arara-azul-de-lear).

“Arara-azul”
            “As araras-azuis são animais que se destacam pela beleza, tamanho e comportamento. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção devido à caça, ao comércio clandestino e à degradação em seu habitat natural por conta do desmatamento.

Características da arara azul:
Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinu.
            Espécie ocorre em 11 estados brasileiros (AP, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, SP, TO, AM).
            É o maior entre os psitacídeos (papagaios, periquitos, araras, maritacas).
            Está na lista de espécies ameaçadas de extinção.
            Chegando a medir um metro da ponta do bico à ponta da cauda e pesa de 1 kg até 1,3 kg.

Comportamento
            Gostam de voar em pares ou em grupo.
            Os casais são fiéis e dividem as tarefas de cuidar dos filhotes.
            Nos fins de tarde, se reúnem em bandos em árvores “dormitório”.


Alimentação
            Alimentam-se das castanhas retiradas de cocos de duas espécies de palmeira: acuri e bocaiúva.
            No caso do acuri, aproveitam aqueles caídos no chão, ruminados pelo gado ou por animais silvestres.
            O coco da bocaiúva é colhido e comido diretamente no cacho.

Habitat
            No Pantanal, 90% dos ninhos de araras-azuis são feitos no manduvi, árvore com cerne macio. Também são utilizados a Ximbuva (Enterolobium contortisiliquum) e o Angico Branco (Albizia nipioides).
            As araras aumentam pequenas cavidades no tronco das árvores para fazer seus ninhos.
            Os ninhos são forrados com lascas que as araras arrancam da árvore.
            Há disputa com outras espécies por ser difícil encontrar cavidades naturais.
                                                                                                         
Reprodução
            Aos sete anos a arara-azul começa sua própria família.
            Em média, a fêmea tem dois filhotes, mas em geral, só um sobrevive.
            Ela passa a maior parte do tempo no ninho, cuidando da incubação dos ovos.
            O macho se responsabiliza por alimentá-la.
            Na época de incubação, 40% dos ovos são predados por gralhas e tucanos, entre outras aves, ou por algumas espécies de mamíferos, como o gambá.
             Passados aproximadamente 28 dias, o ovo eclode.

Os filhotes
            Nascem frágeis e são alimentados pelos pais até os seis meses.
            Correm risco de vida até completarem 45 dias, pois não conseguem se defender de baratas, formigas ou outras aves que invadem o ninho.
            Somente com três meses de vida, quando o corpo está todo coberto por penas, se aventuram em seus primeiros vôos.
            Na maioria dos casos, só um filhote (o mais forte mais saudável) sobrevive.
Fonte: Instituto Arara Azul
Somente com três meses, quando o corpo está todo coberto por penas, os filhotes de araras-azuis conseguem voar.
         WWF-Brasil
            A presença da arara-azul é um importante indicador de saúde ambiental.
            A conservação do Pantanal passa pela sua proteção. Contudo, essa bela ave que encanta a todos com sua cor vibrante e som alegre e barulhento  vem sofrendo com a destruição dos habitas e com a captura ilegal para tráfico de animais silvestres e quase desapareceu das matas brasileiras.
            Mas no Mato Grosso do Sul, as aves têm um aliado importante na luta pela sua preservação: o Projeto Arara Azul. Criado pela bióloga Neiva Guedes para salvar a espécie de extinção, o projeto teve o apoio do WWF-Brasil durante 10 anos (1998/2008).
            O trabalho dos pesquisadores envolve:
            - Monitoramento, recuperação e manejo dos ninhos naturais e artificiais;
            - A instalação de ninhos artificiais;
            -Observação do período de reprodução das aves e seus resultados;         Acompanhamento dos filhotes, com pesagem e coleta de sangue para exames laboratoriais e identificação genética;
            - Ações de educação ambiental, com palestras nas escolas da região;
            - Atividades com as crianças e visitantes à sede do Projeto Arara Azul.
            Os pesquisadores do Instituto Arara-Azul instalaram 182 ninhos artificiais e monitora um total de 367 ninhos cadastrados em 54 fazendas, localizadas no Pantanal de Aquidauana, de Miranda, de Rio Negro, do Abobral, da Nhecolandia e do Nabileque. O resultado é que desde 1999, o número de araras-azuis subiu de 1.500 para 5.000 no Pantanal.
            A extinção ainda é uma ameaça, embora o aumento do número de indivíduos seja significativo, a arara-azul ainda é uma espécie considerada ameaçada de extinção em razão da baixa taxa de natalidade, da falta de cavidades para reprodução, da destruição do habitat natural por causa da coleta de ovos e filhotes para trafico.
             A ave continua na lista de animais vulneráveis de 2003 do Ministério do Meio Ambiente. “Por isso, o acompanhamento é constante.”
                                                                       Fonte da pesquisa – Internet, Site:
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/pantanal/nossas_solucoes_no_pantanal/protecao_de_especies_no_pantanal/arara_azul/

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